quarta-feira, 21 de maio de 2014

Tutorial - blogue



Disponibilizo um tutorial sobre a construção de um blogue, produzido pela RBE: PDF, que resume o nosso primeiro trabalho na formação.


terça-feira, 13 de maio de 2014

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Blogue em Sala de Aula

Estou a pensar utilizar o blogue nas turmas do 8ºano, em que os alunos vão colocando fotos dos Seres Vivos, fosseis ou rochas existentes na nossa Costa Vicentina.
Farei posteriormente uma análise sobre os dados recolhidos pelos alunos e faremos debates e análises dos respetivos dados na sala de aula, uma vez por semana, de acordo com os conteúdos programáticos.

As propostas na minha opinião e experiência vão no uso da criação do Blogue de Turma e Diário de Bordo da disciplina de Ciências Naturais, em que os alunos podem colocar as súmulas e/ou resumo do que aprenderam em cada aula, colocarem fotos e/ou figuras ilustrativas dos conteúdos que foram lecionados.
 De uma forma geral os pontos fracos e/ou limitações são os conteúdos serem demasiados extensos, haver um número enorme de alunos por sala de aula e ainda a minha pouca experiência no uso destas novas tecnologias.

Minha opinião sobre o uso dos blogues em aula

A maioria das propostas analisadas, do uso do blogue, é referente a conteúdos programáticos das disciplinas de cada um dos docentes . A proposta mais interessante parece ser a do professor Alberto Gonçalves. A maior limitação no uso do uso do blogue em contexto sala de aula diz respeito ao elevado de alunos por turma, o que não permite a utilização de um computador por aluno e por vezes o acesso à Internet nem sempre é possível.

Ação de formação "Blogues & Fóruns: 14 versões geniais!"

Na sessão de formação de 23 de abril de 2014, a discussão incidiu sobre as possibilidades pedagógicas dos blogues criados por cada um dos formandos.
Na minha opinião, a maioria das propostas situam-se na utilização do Blogue como recurso, em que o professor tem um papel ativo e o aluno um papel passivo.
A proposta que me pareceu mais interessante foi a do blogue “Centro de Estudos Reticulares”, porque pretende dar um papel ativo ao aluno no processo de ensino e de aprendizagem.
O uso do blogue em contexto letivo apresenta limitações, tais como:
• Dispêndio de muito tempo na preparação das aulas.
• Dificuldades na avaliação dos alunos.
• Necessidade de cumprimento dos programas disciplinares.
Para concluir, considero que um blogue pode ser útil ao processo de ensino e de aprendizagem dos alunos, porque pode facilitar a comunicação entre os interlocutores e promover a autonomia dos alunos. Contudo, apresenta algumas limitações que só podem ser superadas através de uma mudança gradual das práticas letivas.

12 versões geniais: umas sim, outras nem por isso

Depois dos ensaios, a minha reflexão sobre as potencialidades das propostas apresentadas.

Considero que a maior parte dos trabalhos se insere  na linha do blogue como recurso, facto que pode revestir-se de grande utilidade para a consolidação de conhecimentos e também para orientar o trabalho dos alunos . Neste sentido, parece-me que a melhor proposta, neste domínio,  foi apresentada pelo professor Alberto Gonçalves.
No meu caso concreto, idealizei o blogue mais como estratégia, uma vez que proponho uma série de desafios filosóficos que suscitem a reflexão e a discussão dos alunos, quer como etapa introdutória à análise dos temas que integram os programas da minha disciplina quer como síntese do trabalho desenvolvido.
Considerando as duas modalidades, penso que  ambas constituem uma mais valia em contexto pedagógico, embora muitas das suas pretensas potencialidades já sejam desenvolvidas pelos professores embora através de outros suportes. 

Breve reflexão sobre os blogues

Dos vários blogues criados parece-me que, na sua maioria, funcionam como recurso. Penso que esta função também é importante pois é uma forma de o professor disponibilizar ao  aluno  informação que considere pertinente e complementar, evitando a dispersão do mesmo.
Os blogues utilizados como possíveis formas de os alunos publicarem diários de bordo das aulas, reflexões sobre determinado tema tratado na aula, assim como ponto de contacto com especialistas em determinada área parecem-me propostas interessantes.

Reconhecendo a importância dos blogues no desenvolvimento de algumas competências, nomeadamente a capacidade de escrita e de análise, existem importantes constrangimentos na sua utilização em contexto letivo, principalmente em sala de aula. Por um lado as dificuldades técnicas, relacionadas principalmente com a ligação à internet e, por outro lado, os parcos conhecimentos informáticos (falo por mim) que se traduz numa insegurança difícil de ultrapassar.

Tecendo opinião...


Feita a análise dos vários blogues, posso verificar que a maior parte deles procura emitir recursos e estratégias a utilizar em sala de aula.
Gostei particularmente  da ideia de poder criar um blogue turma e ainda a ideia de poder convidar especialistas para abordar temáticas diversificadas. Relativamente aos blogues existentes, fiquei bastante elucidada com o blogue de Físico e Química por apresentar grande criatividade, rigor, dinâmica e vários recursos didácticos a explorar pelos alunos.
A grande limitação do uso do blogue em contexto sala de aula, é de facto a velocidade baixa da Internet   e a grande extensão dos programas, que não nos permite uma discussão rigorosa dos mesmos.

Considerações vagas sobre os blogues e a sala de aula...

Após a apresentação das propostas de criação/dinamização de blogues da turma em formação, penso que a maioria dos blogues funcionava mais como recurso do que estratégia.
Nesta fase inicial, os blogues criados são, maioritariamente, depósitos de matérias pesquisadas e links seleccionados pelo seu autor e, também, depósito de conteúdos a serem usados pedagogicamente pelos alunos. Provavelmente, numa fase posterior, penso que o pessoal ficará motivado para usar o blogue como estratégia, no contexto sala de aula.
Os blogues criados são bastantes pertinentes e eclécticos, pois, de certa forma, reflectem o perfil do seu criador… É difícil escolher a proposta mais interessante, mas penso que a proposta da Leninha sobre o turismo e Sines (“Turismo em Sines”) será o que concilia, desde já, as duas facetas estratégia e recurso e, parece-me, um blogue com grandes potencialidades de expansão.
Relativamente às limitações mais importantes ao uso do blogue em contexto lectivo, julgo que, em primeiro lugar, o grande constrangimento, na nossa escola, será, indubitavelmente, a fraca velocidade da Internet (ligação à rede) e os fracos recursos tecnológicos.
Por outro lado, e como foi amplamente referido nas sessões anteriores, o imperativo do cumprimento integral dos longos programas curriculares (devido à existência dos exames nacionais) não deixa grande espaço de manobra ao professor, que receia ocupar as suas aulas de forma menos tradicional. Quase não há tempo para a realização de tarefas ou acções que não sejam as ditas tradicionais…
Por outro lado, penso que também poderá haver alguma resistência por parte dos pais e encarregados de educação, caso o professor queira, por exemplo, leccionar um determinado conteúdo declarativo usando como estratégia o blogue. Aliás, o próprio professor provavelmente também se sentirá renitente.
Talvez num futuro próximo estas e outras questões estejam completamente ultrapassadas e as nossas aulas sejam mais dinâmicas e motivadoras, principalmente na óptica do aluno.

Os nossos 12 geniais...

Após uma breve análise dos blogues criados na ação de formação “Utilização de Blogues e Fóruns de Discussão em Contexto Lectivo”, penso que a maioria das propostas apresentadas promove o uso dos mesmos como recurso.
Na minha opinião, apreciei bastante o blogue “Física e Química –ACG”, por estar muito bem organizado, com páginas para os diversos anos da disciplina, disponibilizando vários recursos. Penso que o objetivo da sua utilização não é de “muitos” para “muitos” mas poderia ser interessante ter alguns alunos a participar também como autores do blogue.

Como limitação do uso de blogues em contexto letivo, mais propriamente na sala de aula, aponto o facto dos recursos informáticos existentes serem limitados, mais propriamente no que respeita à velocidade de acesso à internet.

Analisando as propostas dos blogues...

A maioria das propostas analisadas de uso do blogue inserem-se nos recursos, ainda que englobem estratégias. As limitações mais importantes ao uso do blogue em contexto sala de aula (em especial na sala de aula) prendem-se com o número elevado de alunos por turma, com o cumprimento dos programas e com os recursos informáticos existentes na sala de aula. A maioria das salas tem apenas um computador e nas salas de informática o acesso à internet por vezes é lento e não permite a utilização de um computador por aluno.
Gostei e achei interessante a proposta do “blogue de turma - Eu e o 10.ºA” pois permite um elo de ligação mais estreito entre professores, alunos e encarregados de educação.

O blogue da biblioteca ESPAB é muito rico em termos de divulgação e partilha de atividades.

Numa de ... blogue na sala de aula!


No âmbito da ação de formação "Utilização de Blogues e Fóruns de Discussão em Contexto Lectivo” os formandos formam orientados para a criação de um blogue.
A maioria dos blogues que foram analisados situam-se na secção dos recursos, ou seja, foram elaborados como (mais) um recurso a utilizar na sala de aula.
Todas as propostas analisadas, de um modo ou de outro, revelam pontos de interesse. Os blogues que me despertaram mais interesse foram o blogue “EU e o 10.ºA” porque sou professora da disciplina, o blogue da BE uma vez que é mais completo e, como tal, uma fonte de inspiração.       

Como qualquer novidade ou inovação requer do público alvo uma abertura de mentalidade e um querer sair da zona de conforto, ou seja, vontade de conseguir ir mais longe e por novos caminhos. Posto isto, a limitação que se impõe como mais importante é a dificuldade que é sentida, pela maioria, em sair da zona de conforto.
No entanto, a falta de meios técnicos adequados é também uma dificuldade real e que inibe, até o mais inovador, em conseguir aceitar os novos desafios – neste caso a utilização dos blogues como estratégia na sala de aula.


É motivador verificar que existe sempre mais possibilidades de encontrar meios que possibilitem criar estratégias motivadoras para dinamizar as nossas aulas.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Blogues Geniais em germinação!!!!


Nesta sessão da ação de formação foi-nos solicitada como tarefa, a publicação, no blogue, de uma síntese crítica que incidisse sobre os blogues construídos pelos formandos.

Numa primeira abordagem, verifica-se que a maioria se posiciona mais como uma ferramenta de divulgação e não como uma ferramenta facilitadora de interação. Todos os blogues apresentam potencialidades, mas como ainda estão em fase de construção, não permitem formalizar uma opinião mais concreta. 

No entanto, a pretensão da formadora é que se utilize este sistema digital como complemento ao ensino na sala de aula já que pode tornar-se num veículo privilegiado de comunicação: divulgação de avisos/informações, indicação de trabalhos a realizar e de textos de apoio às aulas, ligações para materiais de consulta e sites, produção de textos e de relatórios, análise de obras literárias, publicação de fotos e vídeos produzidos por alunos, comentários e reflexões e ainda troca de experiências com outros professores, entre muitos outros exemplos. 

O facto de o blogue estar disponível on-line também possibilita que os pais acompanhem o processo de ensino/aprendizagem dos seus educandos. 

Penso que o blogue é uma ótima ferramenta de comunicação e de edição on-line de conteúdos dada a facilidade de publicação e a crescente popularidade de que é alvo. Cabe ao professor, em parceria com os seus alunos ou grupo de alunos, optimizar esta ferramenta no sentido de construir redes de saberes facilitadoras de aprendizagens. 

Todos os blogues apresentados poderão atingir este patamar, no entanto é necessário, primeiro, conceber uma ideia clara do que se pretende e depois inserir/postar conteúdos/mensagens/informação.



segunda-feira, 5 de maio de 2014

Blogues vs Fóruns de discussão

Os fóruns mais usados são aqueles baseados no sistema phpBB e podem criar-se de forma gratuita, sempre que necessário.

Os blogues funcionam como uma espécie de diário pessoal, coletivo, profissional, de turma, etc, cujos autores vão atualizando, na periodicidade desejada, e os quais os leitores podem comentar.

Nos fóruns o sentido não é o de 1 autor para muitos leitores, mas antes o sentido de uma conversa, de uma discussão temática. São um espaço para troca de ideias e interação assíncrona entre pessoas interessadas num dado tópico; que recorrem ao espaço para se ajudarem umas às outras, esclarecerem duvidas, etc. A dinâmica é a de muitos para muitos - uma conversa entre os vários participantes, co-autores do fórum, em que à parte de um eventual moderador, todos estão em igualdade hierárquica. Padrão de interações horizontal.

Os fóruns apresentam as mensagens em estrutura hierárquica e não sequencial. É possível perceber quem respondeu a quem e escolher a intervenção a que se deseja responder.

No blogue, todos os comentários ficam por ordem cronológica / linear e perdem o sentido da conversa.

Em geral, os fóruns temáticos têm uma duração limitada no tempo. O debate sobre um tema, que e anunciado a toda a comunidade registada no fórum. Os blogues prolongam-se no tempo. Por vezes são criados fóruns que também perduram no tempo. No entanto, o sentido é o de ajudar uma comunidade de pessoas, que recorre ao fórum ara colocar as suas próprias questões ou reflexões e pedir feedback ou ajuda dos outros. Já no blogue o sentido é o da escrita de post de autor, de acordo com o interesse do autor e os outros apenas comentam, mas onde não podem iniciar novos tópicos.

O nosso fórum, e onde iremos interagir nas próximas duas sessões está aqui: http://blogueseforuns.ativoforum.com/

quarta-feira, 30 de abril de 2014

As nossas propostas - ppt síntese

Aqui fica o link para o powerpoint que sintetiza as propostas apresentadas para utilização do blogue com os alunos.
Estas vão desde a utilização do blogue como recurso até ao blogue como estratégia em sala de aula. De realçar que nem uma, nem outra opção é boa ou fraca por si só.
O importante é estarmos conscientes das opções tomadas, conhecer outras possibilidades de utilização e, eventualmente, conceber novas possibilidades (não mencionadas na ação), que permitam ir de encontro às necessidades de professor e alunos e que vão dando sentido às (novas) práticas letivas. Isto para que o uso destas ferramentas seja, gradualmente, integrado no contexto de sala de aula.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Matemática - alguns exemplos

Pessoal da matemática, esta é para vocês. Aqui ficam alguns bons exemplos, em português, da utilização de blogues e fóruns em matemática.
Blogues:
http://profmatheuspiffer.blogspot.pt/
http://www.matematicaviva.pt/
Fóruns: 
http://www.ajudamatematica.com/viewforum.php?f=91
http://www.matematicaviva.pt/2011/01/forum-para-duvidas-matematicas.html

AH!!... E para os mais céticos, aqui fica esta crónica (a não perder!), publicada na revista Ingenium, há uns tempos atrás.
Suscita-vos algum comentário? Gostaram? Poderá ser útil o uso do blogue para a matemática? E para as outras disicpinas? ;)

quarta-feira, 26 de março de 2014

terça-feira, 25 de março de 2014

"Brainstorming" a utilização do blogue com os alunos

Tendo em mente o blogue criado e aquilo que é a sua experiência profissional e vivência em sala de aula, como se imagina a usar o blogue com os alunos? Que limitações/dificuldades antecipa na sua utilização?
Posteriormente, discutiremos em conjunto, as várias propostas de uso do blogue. Por agora, vamos inventariar apenas uma listagem de possíveis utilizações.

A propósito desta discussão, aqui fica uma referência com interesse acerca de um estudo realizado há uns anos atrás: 
Um estudo sobre utilização de blogues escolares, em Portugal, Lina Fonseca e Maria João Gomes, U. Minho, 2007

Duas histórias...

Uma história “um aluno a quem foi pedido que fizesse um trabalho sobre tsunamis, entregou à professora de Geografia um texto sobre a marca de computadores Tsunami. O aluno limitou-se a escrever “tsunami”, clicou e copiou uma das primeiras referências indexadas na primeira página do Google.”

Num trabalho de investigação (Almeida, 2010) pode ler-se “Alguns [professores] propõem mapas com rotas predeterminadas, em que selecionam até onde os alunos podem e devem chegar, o que podem ler e em que ordem.Outros selecionam endereços, fazendo um site em rede local, não publicado, onde os alunos surfam, muitas vezes pensando que estão na Internet. Outros, ainda, extraem, eles mesmos, recortes de informações e oferecem aos alunos, que, por sua vez, fazem a montagem do material e consideram o resultado como um trabalho de pesquisa na Internet.”

Estes excertos refletem duas abordagens muito díspares ao trabalho de pesquisa na Internet. Comente uma ou as duas situações em termos do que vê como as suas virtudes e defeitos, do que deve ser o papel do professor e do aluno num trabalho desta natureza, do equilíbrio entre o controle e orientação que o professor deve dar a todo o processo.

Os estudos a seguir indicados têm algumas considerações a este respeito, caso queira aprofundar o assunto: “A Internet como instrumento de pesquisa na escola” e “A formação do aluno-pesquisador no ensino médio: o papel do professor frente ao uso da Internet nas pesquisas“.

A importância das boas questões: estratégias de pesquisa

Nem todas as questões se adequam ao trabalho de pesquisa na Internet. Estes devem ser claras, pertinentes e provocadoras, tão simples e contextualizadas quanto possível (com aula introdutória, por exemplo, dada pelo professor e/ou através de uma série de sub-questões relacionadas) e previamente testadas pelo professor.

Neste link, págs 216-219,  encontra-se uma lista de questões que foram usadas para um trabalho de pesquisa na Internet nas aulas de CFQ, no 7ºano de escolaridade.

Importa discutir com os alunos algumas estratégias e formas de localizar conteúdos específicos, para que se vá além da localização intuitiva e acidental e se efetuem pesquisas cada vez mais focadas e satisfatórias. Indicações para fazer uma boa pesquisa na Internet aqui e aqui.

Como manter a atenção?

A grande maioria dos serviços de blogue, assim como a maioria dos outros serviços Web 2.0, não foram criados com propósitos educativos.
O professor tem por isso menos controlo sobre o espaço dos alunos e sobre o que eles fazem durante a aula (facilmente podem desviar a atenção para a consulta de outros blogues off topic a partir do seu, usar serviços de MSN para falar com amigos, navegar para outros sites, etc…).
Como encara estas possibilidades e realidade na sala de aula “online”?
Será motivo para restringir a navegação na Internet ou a utilização do blogue em aula?
Como conseguir a atenção dos alunos?

PPTs da 1ª sessão

Para quem quiser rever o que abordámos na 1ª sessão do curso, aqui ficam os powerpoints exibidos.

Utilização de Blogues e Fóruns de Discussão em Contexto Letivo - parte I

Utilização de Blogues e Fóruns de Discussão em Contexto Letivo - parte II

terça-feira, 18 de março de 2014

Exemplos de blogues com os alunos

Os exemplos que aqui ficam são todos estrangeiros.... desculpem por isso. Ainda assim são todos inspiradores.
Fica o desafio de deixarem em comentários os links para os blogues educacionais que forem encontrando em língua portuguesa e que considerem ser um bom exemplo de como podem ser integrados na aula.

The Edublogger class blog list - lista de exemplos que inclui Matemática, Ciências, Inglês, Historia e mais.....

Matemática: I^2 Class blog, nivel secundário. É comum ver os professores de matemática incluírem vídeos instrucionais / tutoriais acerca de solving equations and problems como se vê neste post.
 A nível primário temos este: Our World, Our Numbers.
Inglês; English 10 Class blog use this same approach with high school English students.   Links to her student blogs are the avatars under English 10 Peeps in the right bar.  Watch her SlideRocket presentation which explains why she uses blogs and the process she uses to blog with students.
MyEC is a free online club for English language learners and teachers. Our “No Blog Left Behind” policy ensures that bloggers receive the support and encouragement they need to keep blogging. Find out how teachers and learners take part in monthly blog challenges together, and discover examples of how blogs can be used for all sorts of creative activities.

Mapas conceptuais

Os mapas concetuais são esquemas que ajudam a clarificar o modo como os alunos relacionam os diferentes conceitos.
Os dois programas seguintes ajudam a fazer mapas de forma muito completa (adicionando fotos, vídeos ou links para documentos, no âmbito de cada conceito) e visualmente apelativa. Os alunos vão adorar! ;)

Popplet: http://popplet.com/ (com aplicação para ipad, o que o torna mais interessante, já que os alunos usam cada vez mais o telemóvel para tudo!!)

Bubbl.us: https://bubbl.us/

Uma vez criados, os mapas podem ser inseridos num site, num blogue ou exportados em formatos  .jpg ou  .pdf.  

Wolfram Alpha, mais que um motor de busca!

O Wolfram Alpha é uma base de dados que cobre um largo espectro de áreas do conhecimento e que face a um cálculo ou informação pretendida dá mais que uma listagem de links com informação potencialmente útil. Na realidade o Wolfram Alpha faz cálculos, dá os factos, números, imagens, gráficos relacionados com a informação pedida. Mais que uma enciclopédia é uma ferramenta indispensável a quem estuda e trabalha em ciência.

Exemplos para todas as disciplinas: http://www.wolframalpha.com/examples/

Exemplos para Física:
Calcular trabalho: http://www.wolframalpha.com/input/?i=work+F%3D30N%2C+d%3D100m&lk=3
Lei de Ohm (cálculo): http://www.wolframalpha.com/input/?i=Ohm%27s+law+calculator&lk=3
Lei de joule: http://www.wolframalpha.com/input/?i=Joule%27s+law+u%3D3V%2C+R%3D1ohm+for+10s&lk=3
Processos adiabáticos: http://www.wolframalpha.com/input/?i=adiabatic+process+Vi%3D10L%2C+Vf%3D2L%2C+pi%3D1atm&lk=3
Calcular momento relativistico: http://www.wolframalpha.com/input/?i=relativistic+momentum+electron%2C+0.8c&lk=3

Exemplos para Química:
Isótopos: http://www.wolframalpha.com/input/?i=iodine+131&lk=3
Espectros: http://www.wolframalpha.com/input/?i=atomic+spectrum+of+nitrogen&lk=3
Substâncias químicas complicadas: http://www.wolframalpha.com/input/?i=eicosapentaenoic+acid&lk=3
Acertar equações químicas: http://www.wolframalpha.com/input/?i=Al+%2B+O2+-%3E+Al2O3&lk=3
Estruturas tridimensionais: http://www.wolframalpha.com/input/?i=3D+structure+of+ibuprofen&lk=3
Propriedades de uma certa massa de composto: http://www.wolframalpha.com/input/?i=500mg+of+silver+nitrate&lk=3
Cálculo de hibridações dos compostos: http://www.wolframalpha.com/input/?i=trimethylamine+hybridization&lk=3
Efeito aditivo das cores: http://www.wolframalpha.com/input/?i=2+red+%2B+0.5+light+orange+%2B+0.3+brown&lk=3


Ora, se faz os cálculos e apresenta respostas concretas e factos…  em que contextos antevê ou sugere o seu uso com os alunos? Em que abordagens poderá ser útil o seu uso?

Learnboost + Google ask: as tarefas administrativas online

Um pouco off topic, no entanto não queria deixar de partilhar convosco este serviço que oferece ao professor a possibilidade de fazer grande parte da gestão das suas turmas online, permite albergar planos de aula e ter acesso a outros, suporta um serviço que suporta a comunicação com os pais e está diretamente ligado ao Google Apps. Além do mais, é grátis!
Estou a falar do Learnboost, que tem versão em português. Explicação de cada uma das funcionalidades que tem aqui. Destaco a possibilidade de integrar as ferramentas do Learnboost com as do Google apps, e ficar com tudo à distância de um clic, na barra de navegação do nosso browser (basta ter uma conta Google).
Uma possível alternativa às nossas folhas de excel. Resta ver se igualmente eficiente e se tanta funcionalidades facilitam, de facto, a vida do professor.

A pesquisa na Internet como estratégia de aprendizagem

Em anexo o artigo de um estudo de caso realizado com uma turma de 7º ano, nas aulas de CFQ.
Ao longo de quase seis meses os alunos aprenderam com base na pesquisa na Internet e utilização de um blogue de turma. Todo o processo foi acompanhado de perto pelo professor que orientou os alunos quer na pesquisa, quer na escrita e comentários de textos. Intercaladas, existiram sessões de discussão em turma e algumas aulas de paragem para contextualização e aprofundamento de alguns conceitos.
O estudo completo, assim como os materiais de apoio podem ser encontrados aqui.
O blogue produzido pela turma, como resultado do trabalho desenvolvido pode ser encontrado aqui.

Ensinar a comentar posts do blogue

Os comentários aos post de um blogue são aquilo que dá vida ao blogue. É na secção de comentários que se processa interação com os leitores do blogue, é onde estes também se tornam autores e novas colaborações podem surgir.
Não será de mais explicar e clarificar aos alunos uns quantos princípios básicos acerca de como devem comentar os posts num blogue.
Podem, por exemplo, fazer um poster para afixar na sala de aula ou colocar o link em evidência na barra lateral do blogue da turma.
Outro aspeto a ter em conta é a opção em termos da moderação dos comentários. Sugere-se optar sempre pela moderação antes de serem publicados!


Como fazer um comentário a um post 
  1. Lê com atenção o post que terás de comentar. 
  2. Emite a tua impressão geral acerca do post: concordas com o que é dito, porquê.
  3. Tenta estabelecer relações com outros assuntos ou situações.
  4. Se possível termina deixando uma questão no ar que incentive à continuação da discussão.
  5. Sê claro. Usa frases curtas e simples. Não te repitas. A linguagem deve ser correta do ponto de vista científico.
  6. Se consultares algumas fontes para escrever o comentário, indica-as.
  7. O tom deve ser cordial e educado, começando e terminando com saudações adequadas.
  8. Tenta apresentar informações adicionais, ideias novas.

Orientar a escrita dos primeiros posts

Ensinar a comentar e a escrever novas entradas no blogue, é uma actividade fundamental para que os alunos compreendam concretamente o que lhes é pedido. Eventualmente, quando pretendermos usar o blogue em que os alunos vão além da consulta de recursos ou do comentário aos post do professor, deverá ser feita pelo menos uma aula, em que a partir de uma texto base (por exemplo um artigo de jornal, de uma revista cientifica ou de qq outro elemento) os alunos tenham de escrever um texto, fornecer um guião sobre a estruturação/desenvolvimento desse mesmo texto. Se quisermos ser mais cautelosos, podemos produzir os primeiros textos em co-autoria com os alunos, para que estes ganhem confiança neste tipo de escrita.
Partilho convosco um documento que fiz há uns bons anos e que pretendia orientar os alunos quanto à forma como deviam orientar a escrita do seu artigo para o blogue da turma.  De certo terão documentos melhores ou mais completos ou, simplesmente, diferentes. Seria uma boa ideia partilharmos, pois seriam um ótimo recurso para todos os que quiserem desenvolver este tipo de atividade com os alunos.
Atenção, mais uma vez, só entregar o documento não basta. É muito importante treinar com eles. Uma aula que não será certamente tempo perdido, sobretudo, se quisermos desenvolver e sustentar este tipo de actividade, por parte dos alunos.


Guião para redação de um texto de opinião (comentar um artigo científico) 
Para comentares o artigo que te foi atribuído deves ter em atenção as seguintes orientações:
- Lê com atenção e anota o artigo que terás de comentar. Sem um bom conhecimento do conteúdo do artigo será difícil escrever um bom comentário; 
- Identifica claramente o tema central do artigo e o ponto de vista que o seu autor apresenta, em que evidências se baseia para sustentar o seu argumento. Usa palavras tuas; 
- Emite a tua impressão geral acerca do artigo: concordas com o que é dito, porquê; até que ponto o artigo é polémico ou apresenta informações, ideias novas; consideras o artigo pertinente, porquê;
- Para concluir o comentário faz uma referência final acerca da utilidade global do artigo, a quem recomendarias (poderia interessar) este artigo e porquê; 
- Outra pessoa que leia o teu comentário deve ficar com uma boa compreensão acerca do que fala o artigo e da mensagem que veicula. Além do mais, deve ficar claro para essa pessoa qual a tua opinião relativamente a esse assunto e em que fundamentos teóricos te baseias para emiti-la; 
- Sê claro. Usa frases curtas e simples. A linguagem deve ser correta do ponto de vista científico. Se consultares algumas fontes para escrever o comentário, indica-as no final do mesmo.

segunda-feira, 17 de março de 2014

O dilema...




Usar porquê? Para quê?

Como e quando?

Possibilidades e limitações?

Ao longo do curso iremos, através das nossas publicações e comentários,tentar encontrar resposta a estas questões e,eventualmente, levantar outras!  

O desafio: apresentar e discutir propostas de trabalho que façam uso integrado da pesquisa na internet e do blogue, em sala de aula. A condição é que, do vosso ponto de vista, sejam viáveis em contexto letivo (que gostassem de as implementar nas vossas aulas). A abrangência das propostas pode ser diversa, desde circunscrita ao âmbito da turma, até inter-turmas, inter-escolas, turma-comunidade cientifica exterior à escola, … Sempre numa perspetiva de lecionar o programa  e não tanto como algo extra, que consuma tempo que não temos e comprometa o “obrigatório”.  Também podem partilhar algo que já tenham feito neste contexto e queiram sugerir ou problematizar.

Então, vamos ao trabalho! Que seja cativante para todos e possa enriquecer as nossas práticas educativas!